27/02

Falhei na “hora h”: aprenda como se recuperar e retomar a transa!

“Falhei na hora H e não sei o que fazer”: essa pode ser uma frase que você não escuta com muita frequência nas rodas de amigos, já que as pessoas têm vergonha de conversar sobre o assunto. Porém, se essa situação já aconteceu em sua vida, você sabe muito bem o quão desesperador pode ser não conseguir terminar um ato sexual.

O que muita gente não sabe é que esse tipo de situação é extremamente comum, tanto na vida sexual masculina quanto na feminina, quando a mulher, assim como o homem, perde a motivação pelo ato e, mesmo sem deixar transparecer, sente-se incapaz de dar prazer ao parceiro(a).

Quando falhar na hora H, lembre-se que você não é o único que já passou por essa situação. Se o fato ocorrer com maior periodicidade, será importante esclarecer os motivos dessa recorrência e procurar ajuda especializada.

O objetivo deste post é ajudar a identificar se é necessário auxiliar aqueles que pensam “falhei na hora h e isso vai se repetir” ou aqueles que têm medo de que isso um dia aconteça. Confira!

Causas de uma “brochada”

Segundo uma pesquisa do programa de estudos em sexualidade Prosex, do instituto de psiquiatria da Universidade de São Paulo, a preocupação em manter o pênis ereto é apontado como motivo de falta de ereção por 46,9% dos entrevistados, enquanto o medo de não satisfazer a parceira é apontado por 54,8%.
Destacamos alguns dos motivos da temida brochada:

Estresse

O excesso de preocupação com o dia a dia ou a depressão, fatores que não envolvem problemas com questões sexuais, mas que atingem diretamente a psique, são motivos comuns para causar a falta de ereção.

Tente não pensar nesses problemas, esqueça suas atribulações e entenda que o ato sexual é um bom momento para não se preocupar com nada.

Ansiedade

Quando a pessoa tem medo ou ansiedade, o organismo produz a adrenalina. Esse hormônio vai para a corrente sanguínea e produz efeitos no corpo, como aceleração cardíaca; sudorese nos pés e mãos; secura na boca; sensação de “frio na barriga” e alterações intestinais.

A adrenalina diminui a espessura dos vasos sanguíneos, o que reduz o fluxo de sangue, fazendo com que o pênis amoleça.

Não tente apressar a penetração. Além de isso ser incômodo para a parceira, o fluxo sanguíneo também demora para fazer com que o pênis fique totalmente ereto. Aproveite esse momento para trocar carícias e aumentar o seu tesão.

Insegurança

É importante manter sempre a autoconfiança: quanto mais inseguro pela relação ou pelo desempenho no ato sexual, maior será a carga de adrenalina. Com isso, menores serão as chances de substâncias vasodilatadoras agirem adequadamente na rigidez do pênis.

Evite ter relações sexuais em lugares inseguros, que despertem medo e tirem a atenção do ato sexual.

Masturbação em excesso

É essencial conhecer o funcionamento do próprio corpo para um bom desempenho sexual. Porém, a masturbação em excesso pode diminuir o prazer pelo sexo, o condicionamento da atividade sexual e a sensibilidade.

Diminua a quantidade de vezes que você se masturba por semana ou evite se masturbar no dia da transa.

Formas de contornar a situação

Respire fundo

Reduza os níveis de adrenalina oxigenando as células por meio da respiração.

Não se descontrole

Não acelere os movimentos se o pênis começar a falhar ou se você já tiver começado a penetração, pois isso também aumenta a adrenalina..

Foque no parceiro

Perceba o que nela(e) é mais excitante e esqueça o pênis por um momento: mãos, pés e outros locais do corpo têm terminações nervosas que também dão muito prazer.

Nesse momento, fazer sexo oral em quem estiver com você pode ser uma boa maneira de terminar o ato sexual ou recuperar a ereção.

Mesmo depois de manter alguns cuidados gerais com a sua saúde, imprescindíveis para uma vida sexual saudável, se isso acontecer, não hesite em procurar um especialista para falar “falhei na hora H” e descobrir a causa dessa disfunção erétil. Medicamentos sem prescrição médica resolvem temporariamente o problema, mas causam dependência e não corrigem a origem da enfermidade, principalmente se esta for de cunho psicológico.

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