O uso de lubrificantes íntimos durante a atividade sexual aumenta o prazer e a satisfação a dois, mesmo que a lubrificação natural seja suficiente para a penetração. O tempo necessário para a excitação da mulher varia conforme a prática sexual e o tesão de cada uma: nesse momento, as preliminares são mais necessárias.
Mesmo assim, utilizar lubrificantes que potencializam o prazer — com várias versões de sabores, cheiros e até efeitos térmicos diferentes — pode se uma forma de melhorar ainda mais a relação sexual. Além disso, a penetração pode ser muito dolorosa para aqueles que não apresentam lubrificação natural, o que causa desconforto, dor e sangramentos.
Neste post, buscamos elucidar algumas das principais dúvidas sobre lubrificantes íntimos: apresentamos os tipos, suas vantagens e desvantagens, e o que nunca deve ser utilizado para aumentar a lubrificação vaginal ou anal. Confira!
1. Qual a indicação para o uso de lubrificantes?
Existem mulheres que têm maior dificuldade de lubrificação em razão de alterações hormonais como a menopausa, o uso contínuo de certos anticoncepcionais ou até mesmo o estresse. Eles são indicados ainda para facilitar a penetração, tanto do pênis, quanto de brinquedos eróticos inclusive durante a masturbação.
2. Quais são os tipos de lubrificantes?
Lubrificantes à base de água
São hipoalergênicos, não apresentam reação com a camisinha, não mancham tecidos nem a pele e são fáceis de encontrar no mercado. Apesar de tantas vantagens, são mais líquidos do que outros lubrificantes íntimos, o que pode causar algum desconforto, já que são mais fáceis de escorrer.
Lubrificantes à base de silicone
Também não reagem com o látex da camisinha, mas, por serem mais espessos, são mais difíceis de remover da pele se comparados aos fabricados à base de água. Sua composição pode causar alergia em algumas pessoas — vale, portanto, conferir antecipadamente se esse é seu caso.
Lubrificantes à base de óleo
São ainda mais espessos que os outros dois. Além disso, são contraindicados para uso com a camisinha, já que podem reagir com o material e causar seu rompimento. Por esse motivo, não são facilmente encontrados no mercado.
3. O que nunca deve ser utilizado para lubrificação?
Como contraindicações estão produtos como manteiga, óleos, hidratantes corporais e lubrificantes à base de petróleo, como a vaselina — como não são hipoalergênicos, podem causar vaginose bacteriana e romper o látex do preservativo com maior facilidade. E mais: produtos com muito aroma e sabor têm mais substâncias químicas em sua composição, e por isso podem ser mais prejudiciais.
A saliva, usada comumente para lubrificação, também não é indicada. Apesar de ser muito viscosa, não é escorregadia o suficiente para substituir lubrificantes artificiais e, ainda, pode transportar bactérias exclusivas da boca que podem prejudicam a área íntima.
Se você ainda se sente insegura em relação a essa escolha, procure seu ginecologista: ele pode ajudar dando boas orientações. E lembre-se que lubrificantes íntimos só devem ser usados no ato sexual, pois podem tornar a região mais úmida e abafada, o que aumenta o risco de desenvolvimento de fungos e candidíase.
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